terça-feira, 9 de junho de 2009

paul celan

falar a língua do estrangeiro

o idioma das flores

do mesmo pó
da carne
mesma

é feito o sopro

o fuso dos lábios atravessado

pela melodia do dedal

rimbaud

o rastro do cometa desenhado no rosto

todo o caminho
que se tem de fazer até ao fim