sim
«sejamos ávaros como o mar»
pelo caminho da «estreita lira»
desenhando janelas em torno
dos olhos
é a infância a despedir-se
das amoras
e do céu colhido todo junto
à raiz da flor da amendoeira
talvez um dia alguém te veja assim
não eu.
pertenço às amoras
e ao vento norte
polindo os olhos dos cegos
eurídice é um modo de dizer
todo o silêncio
que me pernoita nas mãos
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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