À NOITE O TEU VENTRE...
À noite o teu ventre é castanho da febre de Deus.
A minha boca agita tochas sobre a tua face.
Nada pesa a quem nunca ouviu uma canção de embalar.
Com a mão cheia de neve e incerto
como os teus olhos azuis, à hora redonda,
dirigi-me a ti. (A lua de outrora era mais redonda.)
O milagre soluça nas tendas vazias,
o jarrinho do sonho enregelou - que fazer?
Lembra-te: uma folha enegrecida pendia no sabugueiro �
belo sinal para a taça do sangue
PAUL CELAN
(a tradução (...) mas fica a homenagem)
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário