no mais fundo centro da noite
é outono
o silêncio
o seu odor a mármore
justamente acabado de lapidar
alguém colocou um piano
no centro da água revolta
alguém é convulso
enquanto se exercita
na arte de nada ser
eu é uma palavra
que digo diante de um espelho
quando o poema é já
a veia agora toda calibrada
pelo som incircunscrito
"não é meia noite quem quer"
repete enfim a voz que já não não assiste
à eclosão da semente
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
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