quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

«Die Kürze

Warum bist du so kurz? Liebst du, wie vormals, denn
Nun nicht mehr den Gesang? Fandst du, als Jüngling, doch,
in den Tagen der Hoffnung,
Wenn du sangest, das Ende nie!

Wie mein Glück, ist mein Lied. Willst du im Abendrot
Froh dich baden? Hinweg ist’s! Und die Erde ist kalt,
Und der Vogel der Nacht schwirrt
Unbequem vor das Auge dir.»




O poema conciso

«Porque és tão curto ? Já não amas, como noutros
Tempos, o cântico ? Nesse tempo , ainda jovem,
Quando em dias de esperança cantavas,
Nunca encontravas o fim.

Como a minha sorte, assim é minha canção. Queres-te
banhar, feliz, no pôr do Sol? Já passou! E a
Terra é fria e o pássaro da noite sibila,
Incómodo, perante os teus olhos. »

Friedrich Hölderlin


(Nesta Ode Hölderlin procura provar a Schiller ser capaz de se exprimir poeticamente numa linguagem concisa. Isto porque F. Schiller lhe havia escrito em carta de 24. II. 1796, que tivesse cuidado com a prolixidade verbal, a qual muitas vezes resulta numa exposição infinita, atrofiando assim os pensamentos mais felizes.)

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