sexta-feira, 3 de outubro de 2008

sobre paul celan que (segundo "os meninos das anti-aéreas") «lia poemas como se estivesse numa sinagoga»

bem fundo junto
à negra raiz do pó
e por baixo de toda a cinza

lavrada

uma palavra floresce
na secreta demora
de um ventre
respirando brancura

(e fuligem)

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