após a lavra do vento
o baptismo da cinza
sabendo que todo o fruto
é a obra póstuma
da semente
é assim que os homens sempre
procedem
elevam o olhos para a cúpula do estio
para não verem
(tudo o que
medeia
uma e outra coisa)
e atravessam com os braços
a terra
como se nem a cantassem
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
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