I
o branco é a origem e o oculto
o guia é o castelo
o fogo em (p)rosa
II
o guia imprime a ordem ao análogo
o oculto deflagra
no vermelho trás a necessidade à mão
que costura as evidências
junto ao pulso
que retém o propósito
o branco é o oculto
o espelho
III
o espelho é o branco
o espelho da semente acesa
nos canaviais dos antípodas
o guia contém em si o coração
a semente das fontes
o aprumo das alturas
IV
e
branca
a mão é o coro das raízes e das paredes
estabelecendo
a integridade da fuga
(propondo) a legibilidade da metamorfose
V
o branco é o espelho e
a mão a prumo
no aprumo da maravilha
a maravilha
sob a penumbra (e a carne)
o branco é o vermelho
o florescimento do pulso entre os umbrais
das casas e os peitos das mulheres
uma árvore
um leito antigo
e na pele a legibilidade da pérola
VI
o branco concede
a perfeita simetria
infunde na semente o propósito da mão
o florescer da boca rente aos cântaros
a preciosidade e o encanto
da primavera que se retém na mão
VII
onde
o branco fermenta o vermelho e
decide o sangue e as marés
as árvores e os frutos
a criança e a penumbra
e as mães e os afectos terríveis
que assombram as casas
o branco decide os barcos e a rosa
por fim
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário