haverá alguém que (me)
saiba amar em toda a
exorbitante melancolia
e desregrada necessidade de espaço
haverá alguém que sinta
os (meus) olhos quando eles não estão lá
que (me) beije as veias enquanto
sonho sonho com o florescer das
amoreiras numa estação desabitada
alguém que me impeça de ver no fundo
das ânforas sempre
o fim do mundo
a exclusão é um desesperado desejo de presença
o verdadeiro amor é impessoal
terça-feira, 5 de maio de 2009
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