sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

todo o amor seja uma religião sem erros

uma religião sem erros- presságio

todo o meu amor seja uma religião sem erros

deposito os (meus) lábios nos canopos
infinitesimais da melodia:
o estame que ata a mulher e a serpente
às coisas e aos lugares
onde tu terás o ouro e a morte nos lábios,
e rodopiarás sobre as mesas
e dentro dos cântaros

e sobre a epiderme de espelho ou mulher
dos lagos

aliciarás o verão à mulher que nasce
do conluio das jóias na plena pradaria dos olhos abertos:

pátria primeira, uma mulher é uma euforia
de elipses

é uma eufonia de dedos
abertos ao toque
interjeitado das artérias semeadas no/de vento

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